Ponta dos Castelhanos em Boipeba, Bahia

Boipeba na Bahia, encantadora e hospitaleira

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Relembrando março/2008 – A ilha de Boipeba fica ao sulpositivo de Salvador, num cantinho do planeta onde não há carros nem bancos, mas o comércio já aceita cartões, felizmente.
A foto à esquerda retrata o tão aguardado por do sol na praia da Boca da Barra. Boipeba é um vilarejo de pescadores tranquilo, tipo pé na areia, descompromissado com qualquer estilo, regra ou moda.
O nome Boipeba, em tupi “mboi pewa” reverencia a tartaruga marinha. Índios, Jesuítas, Holandeses e Espanhóis fazem parte de sua rica história, que caminha junto com o descobrimento.

Boipeba-chegando-a- ilhaBoipeba-ramada-de-frutos-de-dende

mapa-regiao-boipeba-da-amabo-imagensRodamos de Itacaré até Torrinhas, onde embarcamos para 1h40m de navegação pelo Rio do Inferno (rio de águas rasas), até a ilha de Boipeba, acompanhando uma boa ramada de frutos de dendê com sua cor quente e vibrante, indispensável para o tempero da comida baiana feita na ilha. Interessante pensar que essa foi a mesma visão dos primeiros navegadores ao costear essa linda região.

Ficamos hospedados na Pousada Casa do Sol, a 40 metros da praia da Boca da Barra. A diária, foi de R$ 80,00 para o casal (valores da época). O chalé padrão “confort” com vista para o mar, combinado com todo o espaço verde que circunda a pousada superou nossas expectativas. Aproveite a caixa de pesquisa do Booking, para pesquisar outras pousadas na ilha de Boipeba. Com certeza vai encontrar uma promoção de qualidade, assim como nós.

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O resto do dia foi dentro das águas mornas, aguardando o por do sol, que veio como esperado.

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Na manhã seguinte, preparamos nossas mochilas com bastante água e saímos para caminhar. O roteiro foi conhecer as praias da Barra, Prainha, Tassimirim, Coeira, Moreré e Bainema. Difícil adjetivar tanta beleza.

Foram 8 quilômetros de muitos cantos e recantos lindos de ver, aproveitar, mergulhar e fotografar. As passagens pelos manguezais e pelas bocas de rios dão a harmonia entre a água salgada e a doce.
Praticamente todas as praias estão, na prática e não legalmente, reservadas, dificultando o circuito livre dos turistas.

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Se não estivéssemos numa longa caminhada, algumas dessas lagostas teriam ido para a sacola. Você também pode consumir direto no local, preparada pelos pescadores da região.

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Em Moreré, avistamos as piscinas naturais (arrecifes), que podem ser alcançados por barco para mergulho. Retornando da praia do Bainema, paramos no restaurante do Gentil em Moreré, para saborear sua carne seca com farofa, caipirinha e cerveja bem gelada.

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Após um descanso prolongado nas redes, retornamos a vila de Boipeba, cruzando pelo centro da ilha. Foi possível observar pelo alto seu contorno e suas praias. Observamos o recuo dos nativos para o alto de morro em razão da compra das áreas mais nobres, por grande número de estrangeiros, especialmente espanhóis, italianos e portugueses.

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Depois de toda essa caminhada (12kms), pouco conseguimos fazer além de acompanhar o por do sol na Boca da Barra. Jantamos no Restaurante Varanda, do italiano Massimo. Nada melhor que uma massa e um bom vinho para celebrar esse lugar especial.


Na manhã seguinte, contratamos o passeio de lancha rápida, com destino final na Ponta dos Castelhanos e Cova da Onça e paradas para mergulho nas piscinas naturais de coral. Revisitamos todas as praias de ontem, agora pelo mar. Na Ponta dos Castelhanos fizemos flutuação e observação dos corais e vida marinha. Com a lancha pudemos entrar pelos cursos de água dos manguezais. Destaque para as águas mornas e cristalinas.

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A foto a seguir representa bem nosso momento. Concentrados, pé na areia, pensando em NADA, tomando uma cerveja, na sombra e com a brisa aliviando o calor. Praia da Ponta dos Castelhanos.

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A parada para almoço foi na Vila de Pescadores, chamada de Cova da Onça. No restaurante do Sr. Orlando, além de várias opções foram servidas lagostas ao molho vinagrete, cozida, ao alho e óleo, tendo como prato principal a Moqueca de Camarão com banana. Gente que serve com prazer aos seus visitantes.

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Para onde se olhe, um conjunto cênico esperando pelo clique de sua máquina fotográfica.

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Nosso retorno a Boipeba foi pelo Rio dos Patos, com uma agradável parada para degustar ostras frescas do criadouro local, em restaurantes flutuantes.

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Como brinde do passeio, aguardamos o por do sol às margens do rio, produzindo essa coloração amarelo ouro nas fotos acima. O passeio termina cruzando o rio ao anoitecer.

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Assim foi nossa rápida passagem pela ilha de Boipeba. Intensa, cheia de atrativos, beleza, natureza e bons momentos. Viva a Bahia!! Quer saber mais sobre Boipeba, veja aqui.


Para ver as coordenadas marcadas de todos os pontos que visitamos, pegue este arquivo.kmz e abra no Google Earth

16 Comments

  1. Carlos, Gleidys e Fredy janeiro 30, 2017
  2. Carlos, Gleidys e Fredy janeiro 30, 2017
  3. Carlos, Gleidys e Fredy janeiro 30, 2017
  4. Carlos, Gleidys e Fredy janeiro 30, 2017
  5. Unknown janeiro 30, 2017
  6. Carlos, Gleidys e Fredy janeiro 30, 2017

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