O que vimos e o que fizemos em Urubici – SC

O que vimos e o que fizemos em Urubici – SC

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janeiro/2016 – Urubici, nossa escolhida para fixar acampamento e desfrutar das belezas da serra catarinense. Ficamos acampados na Hospedagem e Camping Nossa Senhora das Graças. Para ver nossa avaliação sobre este ótimo camping, clique no link acima.

Urubici significa “pássaro lustroso”, no idioma xoclengue, tribo que habitava a região. Reservamos 4 dias para visitar os principais atrativos da região, que passamos a detalhar a seguir:

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Resumo do deslocamento: deixamos Foz do Iguaçu/PR (01/01), com destino a fábrica da Duaron, em Rio do Sul, onde fizemos a instalação de novos equipamentos na Camper (coletor solar e micro-ondas). Aproveitamos para rever a família Duaron e colocar em dia os assuntos que a distância impede. Calor humano e amizade.

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Dia 07/01 seguimos para Urubici-SC, nosso próximo destino. Rodamos pelas SC-302, BR-282 e SC-416, sem nenhuma anotação importante a fazer. Passando por Bom Retiro, fizemos uma parada no Parque de Exposições Eventos e Tradições Gaúchas de lá, para aproveitar os embutidos, frios e queijos da Casa do Frescal (Coordenadas -27.806492º, –49.457946º).

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Chegando a Urubici, fizemos a clássica foto no portal da cidade. Chegamos a visitar o Camping Engenho do Moinho, mas o acesso e a única área possível para deixar a camper em situação autônoma, estavam encharcados por conta das últimas chuvas. Desviamos para a Hospedagem e Camping Nossa Senhora das Graças e lá fixamos nosso acampamento.

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No dia seguinte (08/01), arriscamos a Serra do Rio do Rastro, que quase sempre está fechada, impedindo a bela vista de suas curvas. Não deu outra. Mesmo assim, descemos e subimos todo o percurso, para desfrutar de seu desafiante traçado. A vista do mirante era zero. Os mais experientes dizem que o melhor é dormir no mirante e aproveitar o início da manhã, para ter vista limpa de todo o circuito. Ou consulte o site serrariodorastroaovivo, para ter uma visão em tempo real da situação através da câmera lá instalada (nem sempre funcionando).

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Alguns quilômetros dali, Bom Jardim da Serra com tempo bom e a bela cascata da barrinha.

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Adiante, chegamos a São Joaquim, com seu portal homenageando os tropeiros, responsáveis pelo escoamento da produção serrana. Em troca, traziam ferragens, tecidos, grãos e sal. Foram tempos de muita valentia. Lá pelos idos do século XVIII, os tropeiros desciam e subiam pelos estreitos e perigosos caminhos da serra, utilizando mulas como cargueiros. Sua alimentação era o revirado ou paçoca (preparado com carne de charque cozida, socada em pilão com farinha de mandioca e levado ao fogo; durava vários dias).

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Fomos visitar a Villa Francioni (vinhos e vinhedos), para acompanhar todos os estágios de elaboração dos vinhos, até a deliciosa sessão de degustação.

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Bendita seja a mão que colhe a uva – Hafiz sec. XIV

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Enfim, vamos à degustação e às compras.

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Fredy, que passou toda a visita hibernando dentro da Camper, aproveitou para explorar os jardins do lugar.

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Na volta para Urubici, passamos por Urupema, também conhecida como a cidade mais fria do Brasil. Qualquer dia, viremos para uma visita durante o inverno.

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Dia seguinte (09/01), fomos conhecer o famoso Morro da Igreja, também detentor do recorde de ponto mais frio do Brasil. Aqui também se respeita o clima. Se o tempo está aberto, suba logo e aproveite a vista do alto. A qualquer momento pode fechar (não menos belo), mas você vai perder muitos detalhes. Deixe a cachoeira Véu da Noiva para a volta.

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O Morro da Igreja está a 1822 metros de altitude, no coração da Serra Geral. Aqui foi registrada a mais baixa temperatura no Brasil (-17,8ºC), em janeiro de 1996. A Pedra Furada tem, aproximadamente, 10m de diâmetro por 5m de altura. A rocha dos paredões é o basalto, resultado do resfriamento de sucessivas (20) camadas de lava.

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As fotos abaixo dão uma ideia do que acontece em 10 minutos.

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Na descida, visitamos a Cachoeira Véu da Noiva (65m de queda)  e o bom restaurante de mesmo nome, para o almoço.

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Aproveitamos o dia claro e fizemos uma investida na, também muito linda, Serra do Corvo Branco (SC-370) que liga Urubici a Grão Pará. A serra recebe este nome devido a uma ave de rara beleza, de plumagem branca conhecida como Urubu-Rei, com detalhes coloridos. Foi apelidada de corvo, erradamente, pelos habitantes do lugar. Possui o maior corte em rocha do Brasil (90m de altura).

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Na volta para o camping, visitamos a Gruta Nossa Senhora de Lourdes, no distrito de Santa Terezinha. Um interessante espaço, dedicado a peregrinação religiosa. É uma gruta natural, cercada de paredões, com uma queda d´água de 10m de altura que completa o cenário. Muito usada para celebrar casamentos onde também, em outubro, é realizada a Romaria da Penitência.

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A manhã do dia 10/01 chegou chuvosa. Mesmo assim, mantivemos a programação e fomos conhecer a Cascata do Avencal. Bela com sol, bela também com chuva. A tirolesa que sobrevoa a queda não estava funcionando. Fica dentro de uma propriedade particular, com cobrança de visitação. Oferece boa área para “day use”.

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Voltamos a Urubici, e fomos retribuir a visita dos queridos amigos Luciléa, Micheline e Bruno, no Hostel Armazém do Heyokah, administrado pelo casal. Uma ótima opção para todo viajante que está em busca de um lugar agradável, tranquilo e bem localizado, com diárias honestas.

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O almoço foi no restaurante do SESC de Urubici. Um saboroso prato executivo, ao valor de R$15,00 (janeiro/2015). Serve também “a la carte”.

A unidade conta com hotelaria, Cafeteria Cultural, com espaço para leitura, internet e jogos, bem no padrão de qualidade SESC que conhecemos.

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Para conhecer as coordenadas de todos os atrativos que visitamos em Urubici, baixe este arquivo.kmz, e abra no Google Earth.

Para obter o mapa ao lado em tamanho grande, clique sobre a foto.

Veja no filme a seguir o conjunto de todas as cidades que visitamos nessa viagem.

2 Comments

  1. Beneth fevereiro 20, 2017
  2. Carlos, Gleidys e Fredy fevereiro 20, 2017

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